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Peritos criminais federais dizem ver parcialidade no relatório da PF (Polícia Federal) sobre as supostas agressões que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e sua família teriam sofrido no aeroporto de Roma.
O que aconteceu
Associação que representa a categoria afirma que as imagens presentes no documento não foram objeto de análise pericial.
"É preocupante que procedimentos não periciais possam ser recepcionados como se fossem "prova pericial", uma vez que não atendem às premissas legais, como a imparcialidade, suspeição e não ter, obrigatoriamente, qualquer viés de confirmação, que são exigidas dos peritos oficiais de natureza criminal."
Associação Nacional de Peritos Criminais Federais (APCF), em nota.
Segundo a entidade, os vídeos deveriam passar por técnicas de aprimoramento ou tratamento de imagens. A associação diz que esses procedimentos "são investidos legalmente das prerrogativas, método e rigor científico necessários para realizar os exames".
Imagens mostram suposto tapa em rosto de filho de Moraes
O UOL teve acesso ao relatório da PF com as imagens obtidas de autoridades italianas no aeroporto de Roma. As fotos mostram uma suposta tentativa do empresário Roberto Mantovani de dar um tapa no rosto do filho do ministro Alexandre de Moraes.
A PF afirma que o empresário "parece ter batido as costas da mão direita" no rosto de Alexandre Barci, filho do ministro do STF.
Os óculos do rapaz chegaram a se deslocar, sem caírem no chão, ainda segundo a PF.
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