PF faz operação em Campo Grande e prende um com dinheiro e arma após apreensão de fuzis

Armas eram desviadas de pessoas com registro CAC





Neste sábado (3), a Polícia Federal realizou a segunda fase da Operação Ópla, que apura o comércio ilegal de arma de fogo. Uma pessoa foi presa preventivamente em Campo Grande.

Conforme as informações da PF, as armas de fogo e munições de grosso calibre eram desviadas de possíveis CACs (Caçador, Atirador e Colecionador). Essas armas eram registradas em nomes de laranjas.

Depois, eram desviadas para organizações criminosas. A ação foi realizada após a prisão em flagrante de um CAC no dia 4 de outubro, nas Moreninhas.

Naquele dia foram apreendidas três pistolas 9mm, quatro fuzis, munições e coletes balísticos. Também foram encontradas identificações falsas da Polícia Civil.

A partir daí, foi identificado que um fuzil tinha numeração raspada. Ele pertencia a uma CAC, que também é proprietária de duas pistolas, conforme os registros.

Na operação foi cumprida a prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos em Campo Grande e Medianeira (PR).

Assim, foram apreendidos R$ 194.300 e uma pistola Glock 9mm, com kit rajada. O nome da operação é de origem grega e significa armas.



Comentários


● Autor: Lorenzo Parodi - Data: 26/12/2022
Mais um exemplo de provas que poderão facilmente ser invalidadas pelo descaso das autoridades em relação aos procedimentos de custódia previstos no Art. 158-B e seguintes CPP. Reparem na imagem como o celular foi apreendidos sem qualquer cuidados quanto a sua preservação e custódia. Desta forma, futuramente, se poderà alegar que o celular foi manipulado ou até trocado por outro similar.



Envie seu Comentário

Utilize os campos abaixo para comentar a notícia acima (publicação sujeita à análise dos administradores):



Notícias e Matérias que Podem lhe Interessar:

➤ Cadeia de custódia das provas digitais vindas das nuvens, à luz do CPP➤ A exigência de custódia em provas digitais, agora explícita➤ Celulares apreendidos, "prints" de Whatsapp e a cadeia de custódia