Durante correição, Corregedoria colhe dados de computador de Bretas

A Corregedoria Nacional de Justiça colheu dados do computador do juiz Marcelo Bretas durante correição extraordinária na vara em que ele atua, a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, onde tramitam processos da finada "lava jato" fluminense.

Além disso, a Corregedoria também ouviu delatores e advogados da "lava jato". Agora, o corregedor, ministro Luís Felipe Salomão, vai elaborar um relatório com as conclusões da correição. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

A correição foi feita entre quarta-feira (9/11) e quinta-feira (10/11) e tramita sob segredo de Justiça, por determinação do ministro Salomão. O coordenador dos trabalhos foi o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Carlos von Adamek.

Na portaria de instauração do procedimento, Salomão ressaltou a atribuição da Corregedoria Nacional de Justiça de fazer inspeções e correições para apuração de fatos relacionados ao conhecimento e à verificação do funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, independentemente da existência de irregularidades.

"Dentre as atribuições da Corregedoria Nacional de Justiça, está a de realizar correições para apuração de fatos determinados relacionados com deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registros", diz a portaria.

O documento também citou informações prestadas pelo Supremo Tribunal Federal para justificar a correição na vara.



Comentários


Nenhum Comentário publicado ainda.



Envie seu Comentário

Utilize os campos abaixo para comentar a notícia acima (publicação sujeita à análise dos administradores):



Notícias e Matérias que Podem lhe Interessar:

➤ Cadeia de custódia das provas digitais vindas das nuvens, à luz do CPP➤ A exigência de custódia em provas digitais, agora explícita➤ Celulares apreendidos, "prints" de Whatsapp e a cadeia de custódia